A cada 30 anos a disposição das malocas era mudada, e cada uma delas durava 10 anos.
Para os Kayamurás o Mavutsinim foi o primeiro homem. O criador do fogo, da água, as pessoas, da serpente. Equivale a figura de Deus. Ele habitava o Morená, um lugar mítico.
Mavutsinim criou a mulher a partir de um tronco de árvore (mawu), passando uma folha (anemob) sobre o tronco e rezando. Depois pegou um mosquito e colocou suas asas no nariz da mulher que despertou. Como a mulher não tinha cabelo, colocou-lhe um cabelo comprido.
O primeiro filho desta mulher foi lanama e a primeira filha Tanumakalo.
Mavutsinim criou primeiro o peixe e soltou-o na água. Depois falou com Kwat e Jal, o Sol e a Lua,filhos da Onça, para que pescassem somente quando estivessem crescidos.
Dando continuidade a sua criação Mavutsinim criou mais água e o lago de Morená. Os irmãos, Sol e Lua, desejavam mais pessoas e então, Mawustinim criou mais 20 homens entre eles: Kamiyat, Kuarup, Mabu e Kuayakaup. A partir destes troncos, se formaram as nações índias do Xingu. Deste modo, foram criados ainda, os: Aurák, Kuikúro, Nafukuá, Kalapálo, Machipú, Yaealapiti, Trumáe, etc., e os enviou para povoar o mundo.
Após o contato com o Homem branco, veio a idéia de que Mavutsinim teria colocado o homem branco bem longe, com suas efermidades e armas de fogo.
Mavutsinim criou o cavalo para o branco e também três homens brancos, dois dos quais emigraram, enquanto o terceiro habita o Morená montando o cavalo. Conta-se que quando um índio tem a visão deste homem branco montado no cavalo, é com certeza que morrerá em três dias.
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